quinta-feira, 12 de março de 2009


OS CICLOS DE VIDA

Desde o primeiro momento que entramos em contacto com o exterior (a vida) inicia-se um processo de assimilação e aprendizagem que só termina com o fim da mesma.

No início é a dependência, mas a necessidade de assimilar é grande.

Segue-se ainda a dependência à qual se junta esforço; o controle do corpo, os movimentos e finalmente o caminhar.

Durante este período vemos, absorvemos e memorizamos. A mente e o corpo evoluem de acordo com os padrões e valores que nos são transmitidos.

À medida que nos vamos desenvolvendo, crescendo em corpo e raciocínio a nossa dependência diminui e as nossas capacidades aumentam.

Conhecemos pessoas, locais, e tudo o que nos rodeia vai aumentando os nossos conhecimentos e desenvolvendo em nós desejos e ambições.

Muitos dos nossos objectivos, possivelmente ficarão pelo caminho, quase sempre com uma lição que nos permitirá levar outros projectos até ao fim com êxito.

Entretanto, os afectos irão surgindo, uns duradouros, outros efémeros. É a vida na sua caminhada plena de aprendizagem e esperança de que o nosso percurso tenha e faça sentido.

O amor surgirá e com ele a felicidade de viver um sentimento tão forte. Mas o desencantamento poderá andar de mãos dadas com o amor e depende da nossa força o aceitar ou transformar o mau em lições para o futuro.

O nosso esforço nem sempre será coroado de êxito, mas abriu-se uma estrada, um conhecimento que nos permite ver com mais clareza no futuro que se segue.

Os sonhos serão sonhos até ao dia em que os transformemos em realidades. São os desejos e objectivos que foram alcançados.

Naturalmente, quando se atinge a maturidade, todo este ciclo se irá repetir. A diferença é que seremos nós a ensinar aquilo que aprendemos e com valores acrescentados. São nestes valores que se vão transmitindo de pais para filhos que as sociedades se desenvolvem, progridem ou se auto-destroem, tudo dependendo do que um dia aprendemos e no outro ensinamos.

Olhemos para os tempos que correm e será fácil constatar que não somos nem mais, nem menos, o resultado daquilo que construímos.

Estamos sempre a tempo de remediar, até um dia em que já não exista espaço para um remendo.

PENSE NISTO…

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